Seis parlamentares de Santa Maria revelam que não concorrerão à eleição municipal

Até mesmo aqueles menos familiarizados com a política já devem ter ouvido o jargão "a política é dinâmica". É na esteira dessa máxima que a Câmara de Vereadores de Santa Maria pode ser inserida. Para o próximo ano, quando se encerra a atual legislatura (2013-2016), seis conhecidos nomes do Legislativo devem pendurar as chuteiras. São eles: Anita Costa Beber (PR), João Carlos Maciel (PMDB), Luiz Carlos Fort (PT), Paulo Airton Denardin e Sandra Rebelato (ambos do PP) e Werner Rempel (PPL). As motivações são as mais variadas. Porém, os seis concordam que é preciso dar espaço a novos nomes do partido e, por consequência, promover uma oxigenação das siglas as quais são filiados.

Anita Costa Beber, a primeira mulher a presidir o Legislativo, em 2006, acredita que a política virou um balcão de negócios. Maciel, que já foi líder do governo Cezar Schirmer (PMDB), diz-se desiludido com a política. Ele ainda ainda acrescenta ser vítima de um equívoco: a Operação Medicaro, em que é investigado em inquérito paralelo.

A bancada progressista deve ter uma considerável baixa. Isso porque dois dos três vereadores do partido adiantam que abandonarão a vereança. Denardin, que acumula mais de duas décadas de Legislativo, diz que o seu tempo chegou ao fim. Com bem menos tempo de Câmara, Sandra Rebelato acredita que tenha dado sua contribuição à Casa.

Esquerda de saída

Dois nomes da esquerda deixarão o Plenário. Do lado do PT, Luiz Carlos Fort, com três mandatos seguidos, quer ser dedicar a sua empresa de bicicletas e retomar o curso de Direito. Além disso, Fort quer abrir uma imobiliária. Werner Rempel, que já foi vice-prefeito de 2005 a 2008 de Valdeci Oliveira (PT), quer alçar voos maiores. Ele concorrerá, em 2016, à prefeitura. Werner ainda faz uma provocação: o embate político se anulou na Casa, o que é prejudicial na queda de braço entre aqueles com pontos de vista divergentes.